Quinto bispo da diocese de Novo Hamburgo
Natural de São Pedro de Alcântara, SC. Foi ordenado bispo dia 24 de novembro de 2012, mesmo dia em que iniciou seu ministério episcopal em Tubarão. ‘Ide para a vinha” é seu lema episcopal.
Dom João Francisco Salm nasceu no dia 11 de outubro de 1952, em São Pedro de Alcântara, então município de SãoJosé, SC.
Filho de Francisco Salm(+) e de Maria Ida Schmitt Salm(+), tem um irmão e três irmãs. Fez os estudos primários em sua terra natal, completando-os no Pré-Seminário de Antônio Carlos, SC, onde ingressou com a idade de 12 anos, em fevereiro de 1965.
De 1967 a 1972 fez os estudos ginasiais e do segundo grau no Seminário MenorMetropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque, SC.
De 1973 a 1975, frequentou a primeira turma do curso superior de Estudos Sociais, em cuja grade curricular constavam todas as disciplinas da Filosofia, na recém-criada Fundação Educacional de Brusque, FEBE, hoje UNIFEBE.
De 1976 a 1979, fez o curso de Teologia no Instituto Teológico de Santa Catarina, ITESC, em Florianópolis, SC.
Foi ordenado diácono em 13 de maio de 1979, em Camboriú, SC, e presbítero em 30 de junho de 1979, no Santuário de Azambuja, Brusque, SC, por Dom Afonso Niehues.
De janeiro de 1980 ao final de 1983, exerceu o ministério de professor e orientador dos alunos do Seminário Menor Metropolitano, de Azambuja. Em janeiro de 1984, foi nomeado reitor do Santuário Episcopal Nossa Senhora de Azambuja e reitordo Seminário Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque. Em março do mesmo ano foi nomeado administrador paroquial da Paróquia de Santa Catarina, em Dom Joaquim, Brusque. Exerceu esses cargos em Azambuja e em Dom Joaquim até o final de 1991.
De janeiro de 1992 ao final de 2008 exerceu o ministério de reitor do Seminário de Teologia e coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Florianópolis.
De junho de 1992 até 1996, foi juiz do Tribunal Eclesiástico Regional de Florianópolis. Durante o ano de 2006 e no segundo semestre de 2008, foi coordenador arquidiocesano de pastoral da Arquidiocese de Florianópolis.
De janeiro de 2009 ao final de 2011, foi pároco da Paróquia de Santa Teresin ha, em Brusque.
De março a novembro de 2011, foi administrador arquidiocesano da Arquidiocese de Florianópolis.
De novembro de 2011 até sua nomeação como bispo titular da Diocese de Tubarão, foi ecônomo arquidiocesano e coordenador da Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Florianópolis.
Foi membro, por diversos períodos, do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Florianópolis, como representante dos seminários da mesma Arquidiocese.
Foi nomeado, pelo Papa Bento XVI, bispo titular da Diocese de Tubarão, SC, no dia 26 de setembro de 2012 e recebeu a ordenação episcopal em 24 de novembro do mesmo ano, na catedral diocesana Nossa Senhora da Piedade, em Tubarão.
No dia 19 de janeiro de 2022 foi nomeado pelo Papa Francisco como 5º bispo da Diocese de Novo Hamburgo. A sua posse foi ralizada no dia 27 de março de 2022.
Comentário Simbólico
A cor bordô lembra o Sangue da Redenção simbolizado na Água Batismal, sugerida na cor azul. A força recriadora do Batismo emana da Páscoa e opera em vista do “novo céu e da nova terra” já presentes na Eucaristia.
A vinha representa a lavoura de Deus, os âmbitos (pessoa, comunidade, sociedade) onde cada um de nós, enquanto discípulo missionário, os grupos eclesiais ou a Igreja inteira têm sua missão a cumprir.
“Ide para a vinha” é chamado, convite e envio; sugere iniciação cristã, inserção na vida de comunidade e chamado a uma vocação específica (no laicato, na vida consagrada ou no ministério ordenado); sugere também uma comunidade viva que se faz presença missionária, acolhedora, evangelizadora e transformadora da sociedade.
A uva e o vinho simbolizam o Cristo morto e ressuscitado (Eucarístico) que manda lançar as redes em águas mais profundas, sugeridas no quadro azul com o peixe.
O peixe, um dos mais antigos símbolos do cristianismo, lembra a multiplicação dos pães, a pesca milagrosa e a refeição de Jesus Ressuscitado com os apóstolos. No tempo das perseguições servia de sinal para os cristãos se reconhecerem. O peixe fora da água morre. Assim, fora da água do Batismo, fora da vinha, fora da comunidade, a vida cristã definha e morre.
A palavra peixe em língua grega é “IXTYS”. Cada letra desta palavra (em grego) é inicial de um dos títulos (nomes) de Jesus: “JESUS”, “CRISTO”, “FILHO DE DEUS”, “SALVADOR”.
O peixe também é símbolo da Eucaristia. Nela Jesus chama e envia em missão.
A vida e a missão na vinha requer atitude eucarística: deixar-se enviar; doação da vida para que o outro viva; reconciliação; saber morrer para ressuscitar; partilha; solidariedade. Ir para a vinha é tornar-se eucarístico no ser e no agir. O trabalho na vinha requer profunda e amadurecida espiritualidade eucarística.
O azul também recorda Maria, mulher eucarística, modelo único em quem tudo isso se realizou plenamente.
Quarto bispo da diocese de Novo Hamburgo
Nasceu em Linha Rodrigues da Rosa, no então município de Montenegro, filho de Olindo e Anna Amélia Hastenteufel. Cursou o fundamental na escola rural Cônego Alfredo Caspary, em Linha Francesa Alta, município de Barão. Fez o ginasial e o segundo grau no Seminário São José de Gravataí, de 1960 a 1966; Filosofia na Faculdade de Filosofia de Viamão, de 1967 a 1968 e 1971 a 1972; Teologia na Faculdade de Teologia da PUCRS, de 1969 a 1972. Fez trabalho pastoral como seminarista na paróquia Santa Ana de Gravataí, sendo o primeiro seminarista naquela paróquia.
Sacerdócio
Foi ordenado sacerdote, aos 8 de julho de 1972, trabalhou como vigário ecônomo da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Sapucaia do Sul. Foi Professor de Cultura Religiosa na PUCRS, de 1973 até 1981.
Dos anos 1973 até 1975 atuou como vigário paroquial da Paróquia São Pedro, em Porto Alegre; também em 1973 fundou em Porto Alegre o CLJ, Curso de Liderança Juvenil, em 1974 foi seu diretor espiritual até 1981. De 1976 a 1981 foi pároco da Paróquia Santo Antônio Pão dos Pobres, em Porto Alegre.Nessa época, Pe. Zeno implantou a Missa do horário nobre (20h00), todas as quartas feiras, chamada "Missa da Almofada",para os Jovens de Porto Alegre, que portavam, cada um deles, uma almofada para que sentassem ao redor do altar, ocasião em que Pe. Zeno fazia sua homilia, explicando cada ato realizado por ele na missa e outras explicações muito interessantes referente à fé, para conhecimento dos jovens. Nessa mesma época Pe. Zeno instalou no altar 2 holofotes, voltados para o altar, e, na missa do domingo, no horário nobre (20h00), no momento da consagração, as luzes da Igreja se apagavam e acendiam-se as luzes do holofote em cima do Cristo (de tamanho normal de um homem), atrás do altar e, ao mesmo tempo, na Hóstia, sendo consagrada naquele momento. Acreditem! Fui testemunha de que os participantes daquela missa choravam, tamanha era a emoção, pois parecia que Cristo estava ali no Altar, fisicamente.
Cursou o mestrado e doutorado em História Eclesiástica na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, de 1981 a 1985. De 1984 a 1986 foi vigário na Paróquia Sagrada Família, em Porto Alegre. Foi professor de História da Igreja, de 1984 até 2001; e professor no Seminário Maior de Viamão, de 1987 a 2000.
Dom Zeno foi diretor do Instituto de Teologia da PUCRS, de 1988 até 1995, diretor dos Jornais Mundo Jovem, Novo Milênio e Versão Semanal. Presidente da Comissão Teológica do CONIC, de 1992 a 1996; foi responsável pela Pastoral da PUCRS, de 1984 a 1995; foi pároco da Paróquia São Vicente Mártir, em Porto Alegre, de 1987 a 1995 e pároco da Paróquia São Sebastião, em Porto Alegre, de 1996 a 2001. Atuou na Aliança FM com um programa diário Um novo dia começa para ti, de 1995 até 2001.
Episcopado
No dia 12 de dezembro de 2001, foi nomeado pelo Papa João Paulo II, Bispo Diocesano de Frederico Westphalen,[1] sendo ordenado na Catedral Metropolitana de Porto Alegre no dia 8 de março de 2002 por Dom Dadeus Grings e tendo como co-ordenantes: Dom Bruno Maldaner e Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues. Durante seu episcopado em Frederico Westphalen, deu atenção a formação do clero, a restauração da Catedral e ao processo de beatificação dos Mártires do Alto Uruguai.
Dom Zeno incentivou a propagação a devoção aos mártires, possibilitando assim que eles fossem mais conhecidos e acelerar o final do processo dos mártires. Dom Zeno juntamente com seus diocesanos levaram o nome e a história deles para o Rio Grande do Sul, o Brasil e até a Europa. Os mártires Manuel Gomez Gonzalez e Adílio Daronch foram beatificados em outubro de 2007.
Aos 28 de março de 2007 foi nomeado pelo Papa Bento XVI, Bispo da Diocese de Novo Hamburgo.[2] Assumiu a diocese no dia 29 de abril do mesmo ano. De 2007 a 2011 foi bispo referêncial da Pastoral Familiar no Regional e, posteriormente, Secretário do Regional Sul-3 da CNBB, cargo que ocupou até 2011. Durante seu episcopado em Novo Hamburgo implantou o projeto das Santas Missões Populares.
Durante a 49ª Assembleia dos Bispos do Brasil em Aparecida do Norte, no dia 10 de maio de 2011, foi eleito Presidente do Regional Sul-3 da CNBB. No mesmo ano foi escolhido como bispo referencial da Pastoral Familiar no Regional Sul-3 da CNBB.
Brasão: O Brasão é formado por três campos diferentes: a) Campo em Branco onde se destaca o Báculo, o cajado do pastor, que recorda a missão de apascentar o rebanho do Senhor; b) Campo em Verde com destaque para o trigo, fruto da terra e do trabalho dos agricultores. Além disso, o microfone e o telhado. O primeiro, como símbolo de comunicação, tão utilizado, e o segundo, lembrando que é preciso proclamar a boa nova sobre os telhados; c) Campo em Azul quer prestar sua homenagem ao manto azul da padroeira da Arquidiocese de Porto Alegre, a Mãe de Deus, e também do Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Luz, em Nonoai e lembrando também o Santuário das Mães, na Diocese de Novo Hamburgo.
Lema: Nuntio vobis Gaudium (Eu vos anuncio alegria!). Compreendemos que o bispo é aquele que leva a alegria para as comunidades, para o seu clero e para os seminários.
Crisma a grande opção (1978)
Dom Feliciano na Igreja do Rio Grande do Sul (1987)
História da Igreja para debate (1989)
O Credo e os Sacramentos (1994)
Infância e Adolescência da Igreja (1993)
O Catecismo ao alcance de todos (2001)
História da Igreja Antiga e Medieval I (2001)
História da Igreja Nova II (2001)
História da Igreja no Brasil e no Rio grande do Sul (2007)
Terceiro bispo da diocese de Novo Hamburgo
Dom Osvino José Both nasceu em 26 de abril de 1938, em Três-Arroios (RS), como primogênito dos 14 filhos do casal de agricultores Emílio Rodolfo Both e Joana Maria Balensiefer Both.
Iniciou a sua vida de estudos com oito anos de idade, na Escola Nossa Senhora de Lourdes, em Três-Arroios. Aí completou o primário. Com menos de quinze anos ingressou no Seminário de Tapera. Seguiu para o Seminário Menor Nossa Senhora de Fátima, em Erexim, onde permaneceu durante sete anos perfazendo os estudos do então ginásio e colegial. No mesmo seminário lecionou latim, matemática e português fazendo o vestibular em 1963, para ingressar nos estudos de Filosofia no Seminário Maior de Viamão. Em 1963 foi enviado para a Alemanha onde cursou os estudos de Teologia da Universidade de Bonn (5 semestres), no Seminário Maior da Diocese de Essen (3 semestres) e na Faculdade de Teologia da Universidade de Münster (2 semestres). Na Faculdade de Filosofia de Passo Fundo concluiu os estudos do curso de Filosofia.
Foi ordenado sacerdote em 22 de abril de 1967, na sua terra natal, Três-Arroios.Como padre trabalhou até 1990, em Passo Fundo, exercendo inúmeras funções e coordenando diversos movimentos pastorais.
No dia 26 de junho de 1990, foi nomeado por João Paulo II bispo auxiliar de Porto Alegre. Sua ordenação episcopal aconteceu no dia 2 de setembro de 1990, na Catedral de Passo Fundo.
Para a sua missão de bispo da Igreja escolheu como lema as palavras ditas por Maria ao dar o seu “Sim” à missão que recebeu: “Fiat voluntas tua”, que significa “Seja feita a vossa vontade”.
Como bispo auxiliar de Porto Alegre (setembro de 1990 e dezembro de 1995) exerceu o cargo de coordenador arquidiocesano de Pastoral e o atendimento episcopal das áreas pastorais de Floresta-Navegantes, Partenon, Viamão, Norte II, Sul Praias, etc, incluindo um total de 45 paróquias.
Foi nomeado bispo da diocese de Novo Hamburgo em 22 de novembro de 1995, onde teve destacada atuação nos Movimentos Eclesiais, como Curso de Liderança Juvenil, Cursilho, ECC, Renovação Carismática Católica etc, além de se destacar também nos encargos administrativos da diocese como aquisições e projetos.
Lema: FIAT VOLUNTAS TUA
A mesma disponibilidade de Maria, como usou em seu lema, Dom Osvino, segundo suas próprias palavras, quer ter com relação à vontade de Deus, agora em nova lida episcopal, quando diz: “A evangelização acontece quando fazemos a vontade de Deus revelada por Jesus Cristo, escrita na Bíblia e vivida na Igreja. Fazemos a vontade de Deus quando realizamos o seu Plano de Amor”.
Segundo bispo da diocese de Novo Hamburgo
Karl Josef Kloppenburg nasceu, de fato, em 1º de novembro de 1919, como sua mãe sempre dizia e promovia a festinha de seu aniversário. Para tirar a dúvida, há pouco tempo foi ver o registro no próprio livro de batizado, constatando que sua mãe tinha razão. Mas, seu registro de nascimento dá a data de 2 de novembro. Tinha apenas 4 anos e meio de idade, ao vir para o Brasil. Apesar de viverem numa casa de alvenaria de boa qualidade, próxima ao núcleo urbano, com razoável estrutura para uma economia de subsistência rural, o espaço físico, no entanto, ficava cada vez mais apertado, na medida em que os 10 filhos cresciam. No zona colonial gaúcha não havia terras disponíveis, com preço acessível. Áreas acidentadas e com florestas não lhe interessavam. Retornar à Alemanha, ir para a Argentina ou Canadá não estava mais nos seus planos. Tinha conhecimento de áreas na zona de fronteira, terras mais planas para uma agricultura mecanizada. Em 1929, chegou-lhe às mãos o livro de Franz Krenzinger, Vom Urwald zum Kamp (Das matas para o campo), baseado na obra A Cultura dos Campos, de Joaquim Francisco de Assis Brasil. O notável político e pecuarista Assis Brasil condenava a colonização das matas estimulada pelo governo. Propagava a transformação do campo bruto da campanha em colônias agrícolas. Nova decisão de migrar foi tomada. A propriedade em Rolante foi vendida em 4-7-1932 e a família mudou-se para Rio Negro, Bagé, hoje município novo de Hulha Negra. A primeira moradia foi um galpão rústico, de chão batido. Com a venda dos primeiros produtos, a família Kloppenburg construiu uma bela casa de madeira, com galpões e estrebarias para o gado leiteiro, suínos e aves. O que não era nada comum na zona rural da fronteira, jardins, pomar e arborização davam à morada um aspecto de aconchego, saúde e prosperidade
Biografia
Cursou os ensinos básico e fundamental na cidade de Rolante, no Rio Grande do Sul. Completou o ensino médio no Seminário Menor de São Leopoldo em 1936 e 1937, e em Santa Maria, nos anos 1938 e 1939. Fez o curso de filosofia no Seminário Central de São Leopoldo, de 1940 a 1942; a teologia, no Convento Franciscano, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, de 1943 a 1947.
Foi ordenado sacerdote na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, aos 21 de dezembro de 1946. Fez especialização em Teologia Dogmática no Instituto Antonianum, em Roma, no ano de 1947 a 1950, depois fez o doutorado no mesmo instituto.
Foi professor de Teologia Dogmática em Petrópolis, de 1951 a 1971; em Porto Alegre em 1972, Roma em 1973, Medellín em 1974 a 1982; redator da Revista Eclesiástica Brasileira, de 1951 a 1972; reitor do Instituto Teológico-Pastoral do CELAM, em Medellín, de 1973 a 1982; Prefeito de Estudos em Petrópolis, de 1952 a 1960; Perito na Comissão Teológica do Concílio Vaticano II; Membro da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, de 1975 a 1990; Perito nas Conferências Gerais do Episcopado Latino-americano no Rio de Janeiro em 1955, Medellín em 1968 e Puebla em 1979. Foi nomeado pelo Papa João Paulo II, Bispo Titular de Vulturaria e Auxiliar da Arquidiocese de Salvador, na Bahia, e ordenado a 1 de agosto de 1982, na cidade de Rolante, escolheu como lema de vida episcopal: Sub Umbris Fideliter.
No dia 8 de agosto de 1986, foi nomeado bispo para Diocese de Novo Hamburgo. No dia 22 de novembro de 1995 teve sua renúncia aceita pelo Papa João Paulo II, por limite de idade.
Proximidade com os Papas: Frei Boaventura conheceu e foi amigo dos Papas Pio XII, Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, tendo grande proximidade com esses dois últimos. Sua cooperação e amizade com o então Cardeal Ratzinger são citadas na biografia “Pope Benedict XVI”, de John L. Allen.
Primeiro bispo da diocese de Novo Hamburgo
Aloísio Sinésio Bohn nasceu em Linha Bonita, município de Montenegro, Rio Grande do Sul, em 11 de setembro de 1934. É filho de João Bohn Sobrinho e Oliva Paulina Both. Fez seu Ensino Médio no Seminário Menor São José de Gravataí, de 1952 a 1954. Depois, em Roma, residindo no Pio Brasileiro e estudando na Universidade Gregoriana, cursou Filosofia, Teologia e Direito Canônico, de 1955 a 1964. Foi ordenado presbítero em Roma no dia 23 de dezembro de 1962. De volta ao Brasil atuou, principalmente, como vigário paroquial na paróquia São Jorge, em Porto Alegre, de 1964 a 1965. Trabalhou como professor de Teologia e assistente dos estudantes de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Porto Alegre no Seminário Maior de Viamão de 1966 a 1977. Em 27 junho de 1977 foi nomeado pelo papa Paulo VI Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília e consagrado no dia 09 de setembro do mesmo ano, no Seminário Maior de Viamão pelo arcebispo de Porto Alegre Dom Vicente Scherer. Em 23 de fevereiro de 1980 Dom Sinésio assumiu como primeiro Bispo de Novo Hamburgo. E em 31 de agosto de 1986 assumiu como segundo Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul. Como lema de Episcopado tomou para si: OMNES UNUM SINT (Que todos sejam um). Em 13 de fevereiro de 1980 foi nomeado pelo Papa João Paulo II como bispo da Diocese de Novo Hamburgo missão que assumiu em 23 de fevereiro de 1980 e exerceu até 1986. Na Comissão Episcopal de Pastoral da CNBB foi o Bispo responsável pelos setores do Ecumenismo, do Diálogo Inter-religioso e da Pastoral da Juventude durante os anos de 1983 a 1990. De 1992 a 1995 foi o Presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC).